“Plataformas como o Facebook têm o poder extraordinário de detalhar os perfis pessoais para oferecer conteúdo que será atraente para determinado usuário, calibrando adequadamente seu feed, para maximizar o tempo que permanecerá online.”
“O resultado é que o conteúdo dos nossos feeds é influenciado em algum grau por aquilo que nossos amigos postam e é moldado em um grau muito maior pela seleção automatizada de conteúdo feita pelos algoritmos da plataforma. O objetivo é priorizar, com base na avaliação dos algoritmos, quem somos e aquilo que nos manterá engajados.”
“Pesquisa do próprio Facebook concluiu que 64% das pessoas que se juntaram a grupos extremistas na plataforma fizeram isso porque os algoritmos recomendaram o conteúdo. Ex-executivos do Facebook reconheceram que desenvolveram a plataforma para ser viciante, maximizando o envolvimento do usuário.”
O artigo assinado por April Doss foi publicado na Associação Internacional de Profissionais de Privacidade (IAPP, na sigla em inglês).