Fonte: Exame
O data protection officer alinha conhecimento jurídico e tecnológico para garantir que empresas usem informações de forma correta
Os recentes escândalos envolvendo vazamento de dados pessoais por empresas estão obrigando os governos a correr para editar ou atualizar leis sobre o uso de informações nas organizações. Com isso, surge a necessidade de um profissional que ajude as companhias nessas tarefas.
Esse é o trabalho do data protection officer (DPO), ou encarregado de proteções de dados. “Ele cria procedimentos e protocolos internos para que empresas desenvolvam produtos que coletem dados de maneira lícita”, diz Alexandre Pacheco, professor da Fundação Getulio Vargas.
A obrigatoriedade de contratação desse especialista, por enquanto, é só por parte de companhias europeias, por causa de uma legislação local. No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais só precisa da sanção do presidente Michel Temer e fará com que as organizações tenham de seguir o mesmo caminho. “Empresas nacionais que prestem serviços e utilizem informações sobre cidadãos europeus podem ser cobradas por ter esse profissional, já que as europeias podem ser responsabilizadas por vazamentos na contratada”, diz Alexandre.
De olho nessa oportunidade, o advogado Adriano Mendes, de 39 anos, passou a atuar como DPO para multinacionais em maio — mas ele estuda o assunto desde 2004. “Sempre fui nerd, o que me ajudou. Porém, tive de fazer uma série de cursos sobre tecnologia para entender itens como arquitetura de dados”, afirma Adriano.
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