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Fonte: G1

Facebook, WhatsApp, Twitter, Lei Geral de Proteção de Dados. O ano foi marcado pela maneira como as empresas de tecnologia impactaram a sociedade.

O ano foi voraz para a tecnologia: menos por inovações técnicas e mais pelo impacto que ela passou a ter em nossas vidas.

Foi neste ano que muita gente entendeu que as gigantes da indústria sabem onde vamos, com quem falamos e o que fazemos. E justamente por essa capacidade que as principais empresas do mercado de tecnologia estiveram em xeque — fosse com vazamento de informações, escândalos de interferência em eleições ou tentando conter a disseminação de boatos em suas plataformas.

O ano infernal do Facebook
Em março, o ano de “inferno astral” da companhia começou. Investigações dos jornais “The New York Times” e “Guardian” apontaram que dados de mais de 50 milhões de usuários haviam sido usados pela empresa britânica Cambridge Analytica para fazer análise política e influenciar as eleições americanas de 2016. Com esses dados, a consultoria pôde direcionar conteúdo e influenciar a campanha presidencial.

Em abril, o Facebook afirmou que o número era maior — 87 milhões de usuários tiveram dados explorados pela Cambridge Analytica. Entre eles, quase 450 mil brasileiros.
Christopher Wylie, ex-diretor de pesquisa da Cambridge Analytica, responsável por trazer o caso à tona, disse que o mesmo sistema de coleta e uso de dados teve papel crucial para influeciar no Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia.

O impacto para o Facebook não ficou por aí. O escândalo da Cambridge Analytica acompanhou a empresa por todo o ano: foi responsável por perda de US$ 35 bilhões em valor de mercado e levou Mark Zuckerberg, presidente do Facebook, a responder perguntas feitas por congressistas nos Estados Unidos e na Europa.

De lá pra cá, a Cambridge Analytica fechou as portas com perda de clientes diante do escândalo. Já o Facebook continua envolvido em casos de mal uso das informações dos usuários. Em dezembro deste ano, uma nova investigação mostrou que a empresa forneceu dados de usuários a gigantes de tecnologia, como Netflix, Microsoft, Amazon e Spotify.

Também em dezembro, o Facebook foi processado por um procurador de Washington pelo caso Cambridge Analytica e está sendo investigado pelo Departamento de Justiça e pela SEC, órgão que regula os mercados nos EUA. A empresa perdeu quase 25% de valor de mercado em 2018.

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