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Fonte: Opice Blum, Bruno e Vainzof Advogados Associados

“Precisamos entender quais os fundamentos e a lógica da Inteligência Artificial, a fim de conhecer os riscos da aplicação da tecnologia e criar procedimentos para enfrentar esses riscos”, disse a professora e doutora Dora Kaufman, convidada deste mês do Café da Manhã Digital com a palestra “IA – Utopia, Distopia e Questões Éticas”. O evento virtual foi realizado hoje pelo Opice Blum, Bruno e Vainzof Advogados Associados.

Referência no assunto e uma das especialistas convidadas pelo Senado Federal para debater o PL 21/2020, que propõe a criação do Marco Legal da IA no país, Dora Kaufman afirmou que existem quatro evidências principais da evolução dos sistemas de IA no mundo: aumento das menções sobre o tema no Congresso norte-americano; expansão do assunto na mídia, sob o viés da automação, transparência e responsabilidade; ampliação da educação em torno do tema; e intensificação do debate sobre uso indiscriminado.

A especialista explicou que a IA tem se disseminado na sociedade, em razão de os sistemas lidarem com enorme volume de dados. “A IA é o único modelo estatístico de probabilidade para lidar com a grande quantidade de dados”, disse.

Kaufman ainda afirmou que, no que se refere à aplicação dos princípios da IA, como os presentes em nossa EBIA (Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial), “o que se discute em relação aos sistemas é saber explicar os resultados, ou seja, o conceito de explicabilidade inserido na governança de IA. Para as empresas adotarem a tecnologia, elas precisam ter conhecimento mínimo das funcionalidades dos seus sistemas”.

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