Se de um lado a pandemia impulsionou a economia digital, de outro acelerou também o desemprego e a retomada da discussão sobre “imposto dos robôs”. A ideia, que já foi defendia por Bill Gates, se baseia nas perspectivas de destruição de postos de trabalho, sobretudo nos setores menos qualificados. O imposto incidiria sobre a mão de obra automatizada, para então custear a qualificação de trabalhadores que seriam substituídos por robôs.
A discussão sobre “imposto dos robôs” ganhou força nos últimos anos, junto com a defesa sobre a renda mínima universal, como uma forma de equilibrar as desigualdades sociais, evidenciadas ainda mais com o avanço da tecnologia. Nesse sentido, a Coreia do Sul deu o primeiro passo ao impor limites à dedução de impostos para empresas com alto índice de automação.