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Fonte: In Loco | Raíssa Moura, com a colaboração de Lara Ferraz

As tecnologias de geolocalização embarcadas em smartphones estão sendo utilizadas por países do mundo todo para assegurar a proteção das pessoas e evitar a propagação do vírus. No entanto, se essas medidas de controle não observarem as melhores práticas de proteção de dados pessoais, muitos direitos humanos universais e garantias fundamentais poderão sofrer consequências irremediáveis no presente e, principalmente, no futuro pós-pandêmico que nos aguarda.

“A situação é urgente, mas toda medida tomada deve ser proporcional à emergência e causar o menor dano possível a longo prazo. Gideon Lichfield, em seu distópico artigo para o MIT Technology Review, argumenta que, ao fim da pandemia, “a vigilância intrusiva será considerada um pequeno preço a pagar pela liberdade básica de estar com outras pessoas.” 6 Para Lichfield, isso acontecerá porque, em meio à pandemia, Estados estão coletando dados pessoais, como históricos de saúde, condições financeira e de higiene, localizações e outras informações diretamente associadas aos indivíduos, visando minimizar os danos da doença. Richfield acredita que, em um futuro próximo, quando a COVID-19, ainda que controlada, continuar sendo uma ameaça, tais políticas de vigilância poderão mudar a forma como nos organizamos em sociedade, minar oportunidades de emprego de pessoas mais vulneráveis e dificultar, ainda mais, a entrada de imigrantes e refugiados em um país ou de ex-presidiários no mercado de trabalho.” É o que afirmam Raíssa Moura e Lara Ferraz neste artigo da In Loco.

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