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Fonte: Opice Blum, Bruno e Vainzof Advogados Associados

Nos primeiros três meses da pandemia, as empresas digitalizaram suas operações em uma velocidade surpreendente – aceleraram seus planos quinquenais em dois ou três anos. A pandemia e seus reflexos econômicos potencializaram essas mudanças, de acordo com a pesquisa “Global Digital Trust Insights Survey 2021”, realizada pela PwC. Quatro em cada dez executivos entrevistados afirmaram que aceleraram a digitalização. Nesse processo, assumiram inclusive estratégias de negócio que nunca tinham imaginado.

Há quem esteja alterando o modelo de negócio da companhia e redefinindo a organização como um todo. Dos 3.249 executivos de negócios e tecnologia de 44 países, que participaram do estudo, 21% deles deram essa resposta, indicando, portanto, mudanças profundas causadas pela transformação digital.

Cibersegurança

Praticamente todos os entrevistados – 96% – disseram que estão ajustando sua estratégia de cibersegurança por causa da pandemia. Metade afirmou que está mais propensa a considerar a cibersegurança em cada decisão de negócio do dia a dia. Já 55% indicaram que vão aumentar seus orçamentos de cibersegurança, com 51% dizendo que terão em 2021 uma equipe voltada apenas para esses esforços.

O crescimento da digitalização significa aumento dos riscos de ataque hacker, assim como dos efeitos prejudiciais dessas ofensivas. Para os executivos entrevistados, os ataques mais prováveis serão aos serviços de nuvem, assim como os chamados ransomware, que atingiram recentemente o STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Em relação aos serviços de nuvem, as companhias estão rapidamente fazendo a migração das suas operações (75% delas) e da segurança (76% delas) para esse sistema de armazenamento. Mais de um terço acredita que a transição para a nuvem é fundamento da próxima geração de negócios. Já 36% consideram que as novas soluções garantem a segurança da infraestrutura de nuvem melhor do que aquelas disponíveis no passado.

A expectativa, ainda segundo o estudo da PwC, é que sejam preenchidas no mundo 3,5 milhões de vagas de emprego no setor de segurança cibernética em 2021. Entre os requisitos para a contratação, os executivos citaram as habilidades analíticas (47%) e de comunicação (43%), bem como pensamento crítico (42%) e criatividade (42%).

DPO é responsável pela proteção dos dados pessoais

A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) exige a contratação por parte das empresas do Encarregado, também chamado de DPO (Data Protection Officer). Confira, no infográfico preparado pelo Opice Blum, Bruno e Vainzof Advogados Associados, a importância do DPO.

Uma das mais relevantes medidas de governança das organizações é avaliar a nomeação, a posição e as atribuições do DPO, com autonomia e recursos para desempenhar a função de forma eficaz. É recomendável que ele responda ao mais alto grau hierárquico da companhia, sendo peça-chave no devido cumprimento das leis aplicáveis e na mitigação de riscos. A estratégia de cibersegurança, portanto, será conduzida pelo DPO, especialmente em relação à proteção dos dados pessoais coletados e tratados pela empresa em questão.

De acordo com a IAPP (International Association of Privacy Professionals), devem ser nomeados, com a entrada em vigor da LGPD, pelo menos 50 mil DPOs, considerando, entre outros aspectos, o tamanho da economia brasileira. Leia mais aqui.

Saiba o que fazer diante de um incidente de segurança em dados pessoais. Acesse o artigo escrito pelos especialistas do Opice Blum, Bruno e Vainzof Advogados Associados.

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