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Fonte: Jovem Pan

“Já não é mais uma questão de se vai acontecer um ataque hacker, mas de quando irá acontecer”, afirma Tiago Neves Furtado, gestor da equipe de Proteção de Dados do Opice Blum, Bruno e Vainzof Advogados Associados, em entrevista à Jovem Pan. Segundo ele, a crescente transformação digital nas organizações, com transição de tecnologia e mudança cultural, contribui para esse processo.

Como forma de enfrentá-lo, o advogado reforça a importância da resiliência da segurança da informação em empresas e Poder Público. “É importante fazer um exercício de futurologia e imaginar as principais vulnerabilidades, a fim de recompor os dados de forma mais rápida”, recomenda. 

Ele ainda alerta para a importância de treinar os colaboradores das organizações quanto a condutas e processos que devem ser adotados diante de situações de risco – as chamadas “iscas”. “Outro passo é contratar ferramentas e equipamentos que possam proteger de ataques externos”, pondera.

Quanto à tentativa de ataque hacker ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ele esclarece que o mesmo não atingiu o sistema de votação, que não está conectado à internet. “Portanto, não houve ameça à validade das votações”, afirma Furtado.

O advogado ainda ressalta a importância de aprender com os incidentes de segurança. “A própria LGPD salientou esse discurso. Aprender para que não se repita é uma forma de reforçar o ciclo protetivo”, completa.  

Assista aqui ao vídeo da entrevista.

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